. ACENDA UMA VELA ANO 5 ||DEMOCRATIZE O CINEMA BRASILEIRO. FILMES SÃO FEITOS PARA SEREM VISTOS || PELOS DIREITOS DO PÚBLICO. NÓS SOMOS O PÚBLICO. realização: IDEÁRIO . patrocínio: MINISTÉRIO DA CULTURA (MinC) - FNC/Secretaria do Audiovisual E PRÊMIO ARETÉ - PROGRAMA CULTURA VIVA/Secretaria de Cidadania Cultural. parceria: PROGRAMADORA BRASIL e ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CINEMA DE ANIMAÇÃO . apoio: CINE + CULTURA, ALGÁS e RÁDIO EDUCATIVA / INSTITUTO ZUMBI DOS PALMARES

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Filmes exibidos na 4ª edição

[ACENDA UMA VELA, 4ª EDIÇÃO
::: Programação da itinerância 2009

Divulgamos abaixo a lista de filmes exibidos durante o Acenda uma Vela 4. Esse ano recebemos mais filmes do que em todos os anos anteriores, filmes dos mais diferentes lugares do Brasil.

Eis o que nos guia na seleção:

. A curadoria é feita em dois momentos. No primeiro, fazemos uma pré-seleção dos filmes que irão viajar na itinerância, considerando critérios como qualidade artística, abordagem do tema e as restrições que sempre temos que lidar por ser uma exibição aberta, com um público bastante diverso, com faixas etárias diferentes e muitas crianças presentes (que de primeira já restringem temas como sexo e violência). Exibimos filmes em sua maioria sem legendas e mais curtos. Isso não significa que o projeto não exiba médias-metragens, pode acontecer e já aconteceu algumas vezes, mas esses momentos são escassos.

. No segundo, fazemos a curadoria definitiva no momento da sessão. Não temos uma programação fechada, temos filmes com probabilidade de exibição. Na hora da sessão é que escolhemos, dentre os pré-selecionados, aqueles que vão para vela, considerando o perfil do público do local. Há públicos compostos em sua maioria por crianças, mesmo fora do ACENDA UMA VELINHA, outros por idosos e assim por diante. Em alguns locais, como na capital, o público é geralmente de universitários, estudantes de ensino médio e adultos de classe média. Em outras praias mais distantes e nas lagoas, em sua quase totalidade são pescadores e suas famílias, comerciantes ambulantes e seus filhos, população em geral de baixa renda e que muitas vezes não sabe ler. O momento da sessão também define o público, pois mais próximo do final delas, quando muitas crianças já foram dormir, conseguimos por vezes emplacar filmes um pouco mais fortes.

Precisamos ter cinema para todo tipo de público e ocasião. Programar na hora as sessões do Acenda uma Vela é um grande exercício de jogo de cintura. A resposta do público é imediata e temos que saber lidar com os acertos para continuar seguindo o caminho, assim como com os erros, para revertê-los sem comprometer a sessão e perder o interesse do público. Muitas vezes, na pré-seleção, temos filmes maravilhosos, mas que na curadoria definitiva no momento da sessão, acabam não sendo exibidos pelo rumo que a programação toma ao longo da noite. A resposta do público é rápida e um grande termômetro: na hora nos dizem se gostaram ou não e não se sentem nem um pouco constrangidos de abandonar o local por ser uma sessão ao ar livre. O público sabe ser muito companheiro e também cruel, é preciso lidar com os dois lados da moeda e com a diversidade de moedas presentes.

Publicamos no blog os relatos das sessões e neles, já estavam presentes os filmes exibidos em cada uma delas. Não divulgamos a lista completa assim que o projeto iniciou pois só após as sessões acontecerem é que podemos saber se o filme de fato entrou na mostra e foi exibido. Sentimos muito não termos passado muitos filmes pré-selecionados e com o cancelamento da sessão de Piranhas, nas margens do São Francisco, infelizmente alguns filmes de pescadores pré-selecionados para a ocasião não puderam aportar em nossa vela.

Por isso também pedimos, no momento da inscrição, que o realizador concorde que o filme faça parte do acervo do cinema itinerante da Ideário. Assim ele pode ser exibido nas sessões cineclubistas e ações de democratização do cinema realizadas durante todo o ano em outros espaços e no ponto de cultura. Oportunidades não faltarão!

Agradecemos a parceria da Cinemateca da França, que disponibilizou as fantásticas animações da mostra Résolument Animés e algumas ficções para exibição na vela, aproveitando o mote do ano da França no Brasil.

Agradecemos imensamente e principalmente todos os realizadores que enviaram seus filmes para o Acenda uma Vela 4 e esperamos sempre contar com esta parceria pela democratização do cinema brasileiro, que como diria Hermano, não faz nenhum sentido sem o povo brasileiro.

Filmes são feitos para serem vistos e enquanto pudermos, abriremos nossas velas para que isso seja possível pra quem não mora na capital ou perto de shopping center, pra quem não pode pagar uma entrada de cinema ou alugar um filme na locadora, pra quem não tem internet, TV a cabo e não tem acesso à festival de cinema para ver curta-metragem. Para o povo brasileiro.
Em breve postaremos aqui no blog o vídeo sobre a 4ª edição.
Viva ao cinema brasileiro e viva ao cinema de curta metragem!

::: Lista de filmes exibidos durante a itinerância 2009

A VELHA A FIAR
(RJ)

DIREÇÃO: Humberto Mauro

ÁRVORE DA MISÉRIA (PB)
DIREÇÃO: Marcos Vilar

ATÉ O SOL RAIÁ (PE)
DIREÇÃO: Fernando Jorge e Leandro Amorim

CAMPO BRANCO (CE)
DIREÇÃO: Telmo Carvalho

DESALMADA E ATREVIDA (AL)
DIREÇÃO: Pedro da Rocha

DOSSIÊ RÊ BORDOSA (SP)
DIREÇÃO: César Cabral

HISTORIETAS ASSOMBRADAS
(PARA CRIANÇAS MAL-CRIADAS) (SP)
DIREÇÃO: Vitor-Hugo Borges

JANELA ABERTA (SP)
DIREÇÃO: Phillipe Barcinski

LELÊ / videoclipe (PB)
DIREÇÃO: Carlos Dowling e Shiko

LEONEL PÉ-DE-VENTO (RS)
DIREÇÃO: Jair Giacomini

LÚMEN (MG)
DIREÇÃO: William Salvador

MANÉ GOSTOSO (AL)
DIREÇÃO: Alice Jardim e Larissa Lisboa

MEOW (BSB)
DIREÇÃO: Marcos Magalhães

O JUMENTO SANTO E A CIDADE
QUE SE ACABOU ANTES DE COMEÇAR (PE)
DIREÇÃO: Leo D. e William Paiva

O MEIO DO MUNDO (PB)
DIREÇÃO: Marcos Vilar

O MÚSICO E O CAVALO (RJ)
DIREÇÃO: Telmo Carvalho

O PATO (RJ)
DIREÇÃO: Andres Lieben

ONDE A CORUJA DORME (RJ)
DIREÇÃO: Marcia Derraick e Simplício Neto

PALÍNDROMO (SP)
DIREÇÃO: Phillipe Barcinski

SALIVA (SP)
DIREÇÃO: Esmir Filho

SÃO LUIS CALEIDOSCÓPIO (MA)
DIREÇÃO: Hermano Figueiredo

SERTÃO DE ACRÍLICO AZUL PISCINA (PE)
DIREÇÃO: Marcelo Gomes e Karim Aïnouz

TEM UM DRAGÃO NO MEU BAÚ (RJ)
DIREÇÃO: Rosaria

VIDA MARIA (CE)
DIREÇÃO: Márcio Ramos

VINIL VERDE (PE)
DIREÇÃO: Kléber Mendonça Filho

A QUOI ÇA SERT L'AMOUR (FRA)
DIREÇÃO: Louis Clichy

BERNI'S DOLL (FRA)
DIREÇÃO: Yann Jouette

COUER DE SECOURS (FRA)
DIREÇÃO: Piotr Kamler

EL DESAFIO A LA MUERTE (FRA)
DIREÇÃO: Juan Pablo Zaramella

EN TUS BRAZOS (FRA)
DIREÇÃO: François-Xavier Goby, Édouard Jouret e Matthieu Landour

GRATTE-PAPIER (FRA)
DIREÇÃO: Guillaume Martinez

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

E no bis, o seminário

ACENDA UMA VELA, 4ª EDIÇÃO
::: Maceió, Espaço Cultural Linda Mascarenhas (IZP)
Segunda, terça e quarta
15, 16 e 17/06/09
Seminário Circuito em construção + Acenda uma Vela 4

A impossibilidade da tão esperada sessão de Piranhas teve o seu lado bom: realizamos um importante seminário sobre formação e auto-sustentabilidade cineclubista em Alagoas. Durante três dias, no Espaço Cultural Linda Mascarenhas, o CIRCUITO EM CONSTRUÇÃO + ACENDA UMA VELA – SEMINÁRIO PARA A FORMAÇÃO E AUTO-SUSTENTABILIDADE CINECLUBISTA reuniu cineclubes, interessados no assunto e importantes nomes do cenário audiovisual brasileiro e local. O objetivo foi discutir a formação e a manutenção de cineclubes, com temas como leis de incentivo, direitos autorais, programação, distribuidores de conteúdo e formação de redes locais.

O projeto Circuito em Construção é realizado pela Associação Cultural Tela Brasilis (RJ) e passou por quase todas as capitais brasileiras. O seu foco é a auto-sustentabilidade cineclubista sob a lógica da Economia da Cultura e através da parceria com o Acenda uma Vela, introduzimos grande conteúdo inicial sobre formação cineclubista, pois sabíamos que as dúvidas sobre o assunto ainda persistem por aqui e fazem com que a atividade não forme um corpo autônomo e bem estruturado.

Assim, de uma sessão inicialmente furada pelas chuvas constantes, colocamos de pé, com bastante desenvoltura e alguns imprevistos, o primeiro evento exclusivo sobre cineclubes do Estado de Alagoas.

Para compor a programação, trouxemos Eduardo Ades (Coordenador do Circuito em Construção e da Associação Cultural Tela Brasilis), Frederico Cardoso (Coordenador Executivo Cine Mais Cultura/MinC), Hermano Figueiredo (Coordenador da Rede Olhar Brasil/MinC e idealizador do Acenda uma Vela), Nadja Rocha (Técnica em audiovisual do SESC/AL), Pedro da Rocha (Presidente da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas de Alagoas) e Nataska Conrado e eu (Tela Tudo Clube de Cinema/AL).

Chegamos logo cedo na manhã do primeiro dia para montar um cenário no mínimo interessante aos olhos cineclubistas. Não queríamos adotar a formação tradicional de um seminário, com uma mesa longa diante da platéia, onde até mesmo entre os próprios palestrantes é difícil manter algum contato verbal e visual. Aproveitamos a estrutura pequena e aconchegante do teatro para fazer do palco uma praça simples para uma discussão descontraída sobre cinema.

Montamos a estrutura de projeção de slides atrás de dois bancos de praça dispostos em diagonal de frente para a platéia e em seguida, colocamos um segundo projetor voltado para o teto, pois abrir a nossa vela, mesmo no teatro, era essencial. Projetamos no teto as fotos das sessões da 4ª temporada, criando uma iluminação artificial para o ambiente enquanto a vela mostrava sua itinerância através das fotografias de Nataska.

Faltou energia quando estávamos com tudo montado quase uma hora e meia antes do início do seminário. Sem energia, nada de microfones, projetores e tudo mais eletronicamente montado para que o evento fosse dinâmico.

E assim, após evocado o imprevisto, lá fomos nós: dois fusíveis queimados até descobrirem que a tomada do palco não podia ser usada; o vôo da gol atrasou com Frederico e Eduardo, que estavam na segunda rodada do seminário; uma manifestação do Movimento Moradia fechou a rua principal de descida do aeroporto, atrasando ainda mais os palestrantes; só começamos às 15:30h, quando estava marcado para às 14h.

A regra é clara: a combinação de todos os imprevistos sempre gera vários e pequenos imprevistos, que devem ser administrados em relação aos maiores sem esquecer das suas independências.

E lá fomos nós tentar o equilíbrio na imprevista ladeira.

Nossa preocupação maior era com o esvaziamento do seminário. Sabíamos da difícil missão de propor algo interessante para os cineclubistas atuantes no Estado, que andam sem muita periodicidade nas ações e com o ânimo meio frouxo, e para os novos interessados, que precisavam de uma instigação prática e paupável para estenterem finalmente suas telas e segurá-las abertas, pois este, de fato, é o grande desafio. Optamos por utilizar nossas experiências, através do cineclube Ideário e do Tela Tudo Clube de Cinema, para dar essa costura animadora aos dois grupos presentes.

Hermano deu início ao seminário em um momento que chamamos de instigação cineclubista. Com 30 anos de cineclubismo na bagagem e tendo escrito muitos textos e um pequeno manual sobre o assunto, suas histórias são sempre garantia de muitas risadas, poesia e percepções fantásticas: verdadeiras pérolas que ele deixa pelo caminho para os mais atentos. Nesse ritmo, Hermano segurou pouco mais de uma hora de seminário, onde esclareceu importantes dúvidas e deu alguns "nortes" para os menos informados.

A boa energia de suas histórias trouxe-nos sorte. A luz voltou e após o intervalo do lanche, Frederico e Eduardo conseguiram chegar do aeroporto. Daí por diante, a tranquilidade e a produtividade foram companheiras e pudemos colocar em prática o planejamento para os três dias. O resultado foi surpreendente.

Nos dois primeiros dias, intercalamos os eixos temáticos citados com a exibição de dois filmes da série de três curtas-metragens sobre cineclubismo, chamada Diálogos. Realizada pelos cineclubistas da Pão com Ovo Filmes de Santa Maria (RS), é o material em vídeo mais completo sobre o assunto que conhecemos até então. Apesar das dificuldades técnicas pela gravação com câmeras simples, os curtas discutem o conceito de cineclube, apresentam relatos de experiências de cineclubistas de vários estados do Brasil e da América Latina e traçam um importante panorama do movimento brasileiro. Após assistir a série, uma palavra essencial à atividade cineclubista fica na cabeça: diversidade.

A idéia do terceiro dia do seminário era promover uma espécie de encontro entre os cineclubes atuantes aqui, mas no decorrer do evento e pelas fichas de inscrição, percebemos que a maior parte do público era formada por cineclubistas iniciantes e aspirantes. Assim, eu e Nataska optamos por fazer um passo a passo com os principais conceitos abordados nos dias anteriores. Em seguida, uma discussão sobre a formação do olhar e do espectador crítico, além de questões práticas dos cineclubes através do Tela Tudo e da Ideário, como divulgação, programação e parcerias.

Como não podia faltar um espaço para "cineclubar" de verdade, reservamos mais da metade da última tarde do evento para a exibição e discussão de filmes. Na tela e nas falas dos presentes, revesaram-se os curtas SERTÃO DE ACRÍLICO AZUL PISCINA (Marcelo Gomes e Karim Aïnouz, PE), O MEIO DO MUNDO (Marcos Vilar, PB) e as animações BERNI'S DOLL ("A boneca de Berni", Yann Jouette, FRA) e COUER DE SECOURS ("Um coração para Emergências", Piotr Kamler, FRA).

Nos despedimos com a sensação de ter derramado algumas sementes e recolhido outras tantas. O objetivo de dar um primeiro passo concreto em direção ao intercâmbio de experiências e idéias entre todos que pensam e agem pelo cineclubismo foi, sem dúvida, alcançado.

Certa vez, em uma reunião do cineclube para dividir tarefas, alguém do grupo me questionou se "o movimento cineclubista era feito somente de apaixonados". Na hora respondi "que não necessariamente, que existem muitas formas e etc", mas nunca esqueci essa pergunta e vez por outra ela me torna à cabeça quando percebo o esvaziamento de espaços como estes. Cada vez mais sinto que a paixão é essencial. Não para começar, mas para manter o projetor ligado e a tela acesa. O mínimo de paixão que seja. Só não sei responder quando a paixão pode ser mínima...

Pois bem. Fortalecimento do trabalho e do pensamento coletivo são coisas que sentimos falta por aqui. Há muita gente com propostas bacanas e engajadas, mas que pelo trabalho solitário acabam bloqueadas no meio do caminho pelos obstáculos. "Se você tiver uma maçã e eu tiver uma maçã, e trocarmos as maçãs, então cada um continuará com uma maçã. Mas se você tiver uma idéia e eu tiver uma idéia, e trocarmos estas idéias, então cada um de nós terá duas idéias” (Bernard Shaw).
Simples assim.

Agora peço licença para terminar com um viva ao cineclubismo e ao cinema brasileiro.
Que viva!
Até a próxima temporada!

Ah, e filmes são feitos para serem vistos.



GALERIA DE FOTOS :::




Em pauta: parcerias institucionais e fortalecimento das redes locais.
Hermano, Nadja, Frederico e Larissa Lisboa (ABD&C/AL)como mediadora.
[Foto: Nataska Conrado]

O público da vela não poderia faltar ao nosso seminário.
[Foto: Nataska Conrado]

Frederico Cardoso, coordenador do Cine+Cultura (MinC)
fala sobre distribuição de conteúdo para os cineclubes brasileiros.
[Foto: Nataska Conrado]



Hermano Figueiredo, idealizador do Acenda uma Vela:
presença no seminário e na projeção da itinerância.
[Foto: Nataska Conrado]



Último dia do circuito em construção. As cineclubistas da Ideário
e do Tela Tudo, Lis e Nataska, compartilham suas experiências.
[Foto frame]



Exibição da série cineclubista DIÁLOGOS. Relato de experiências
de cineclubes do Brasil e da América Latina.
[Foto frame]

Eduardo Ades, coordenador do circuito em construção,
na discussão sobre direitos autorais e do público.
[Foto: Nataska Conrado]

A exibição do curta O MEIO DO MUNDO, de Marcos Vilar (PB),
encerrou as atividades na praça cineclubista.
[Foto: Nataska Conrado]



Chuvas e canoa furada

[ACENDA UMA VELA, 4ª EDIÇÃO
::: Sessão cancelada

Após a sessão do Posto 7, a mais esperada da temporada era a de Piranhas, às margens do Rio São Francisco. Ela aconteceria depois da sessão da Massagueira e sua pré-produção já estava em cima. Após a visita de Maria Claúdia, produtora do Acenda uma Vela, aos nossos parceiros na cidade, decidimos que a exibição seria feita na histórica e já extinta Canoa de Tolda, símbolo da luta pela revitalização do velho Chico.

Faríamos dois dias de exibição e em um deles, a mostra infantil Acenda uma Velinha, mas infelizmente as chuvas do mês de maio impediram a sessão. O nível do rio subiu e transbordou, a cidade ficou sem luz e sem ter como receber o nosso projeto. Após semanas de telefonemas diários para a cidade, desistimos quase em cima da hora, pois queríamos tentar até o último segundo.

A prefeitura e o Instituto Palmas, nossos parceiros em Piranhas, nos convenceram de que não havia condição para o evento. Datas posteriores iriam chocar com o calendário das atividades culturais já previstas na cidade e o nosso prazo para finalizar o projeto. É, triste assim.

Ficamos então com a promessa de uma sessão em Piranhas na próxima temporada, com sol e é claro, canoa de tolda.

Agradecimentos fraternos à Secretaria de Cultura de Piranhas e ao Instituto Palmas.